1935 - Lançado
oficialmente , pelo então projetista Ferdinand Porsche, o Volkswagen podia ser
comprado por quase todos, ao preço de 990 marcos, e era equipado com motor
refrigerado a ar, sistema elétrico de seis volts, câmbio seco de quatro
marchas, que até então só se fabricavam carros com caixa de câmbio inferiores a
3 marchas.
1936 - Já
reformulado, com bastante semelhanças com o Fusca de hoje, o Volkswagen era
equipado com duas pequenas janelas traseiras
1937 - Existiam
30 outros modelos sendo testados na Alemanha.
1938 - Iniciou-se
a construção, em Hanover de uma fábrica a qual o Volkswagen seria construído na
forma de fabricação em série.
1939
- Devido
ao início da segunda guerra mundial, o Volkswagen acabou virando veículo
militar. Derivados do fusca, como jipes e até um modelo anfíbio (Shwinwagen,
atualmente existem 3 no mundo, e um no Brasil). A mecânica também haveria
mudado. Virabrequim, pistões, válvulas , o motor de 995 cc.e 19cv passou a
ser de 1.131 cc. e 26 cv. Mais de 70 mil unidades militares foram produzidas.
Término da segunda guerra mundial, a fábrica que estava sendo construída em
Hanover, estava quase que inteiramente destruída. Seus projetistas, ninguém sabia por onde
andavam, e de suas versões militares ninguém mais precisara, por pouco não
foi o fim do Volkswagen.
Até um major inglês redescobrir o Volkswagen. Ivan Hirst, resolveu “adotar” o velho Volkswagen, entre os escombros da antiga fábrica, a versão original do VW passou a ser reaproveitada.
1946 - Portanto um ano
depois, já existia 10 mil Volkswagens sedans em circulação.
1948
- Existiam
25 mil, sendo 4.400 para exportação.
1949
-
O Fusca já teria seu próprio mercado nos EUA.
1951- Havia duas janelas repartidas na parte
traseira, embora continuar sem os “quebra-ventos”.
1953 - O fusca surgia com “quebra-ventos” nas
janelas laterais, e a partir da segunda série deste ano a janela traseira se
resumia a uma única, em formato oval. Neste mesmo ano o fusca começou a ser
montado no Brasil.
1956 - Quase nada havia mecanicamente mudado de
seu projeto original.
1959 - O Fusca começou a ser fabricado no
Brasil.
1961 - No segundo semestre, o sistema de
sinaleiros (pisca-pisca) deixa de ser uma barra na coluna lateral central
(também chamada de bananinha) para as lanternas traseiras, juntamente com as
luzes de freio. O câmbio deixa de “seco” para ter as quatro marchas
sincronizadas, o mesmo que existe até hoje.
1967 - O Fusca passa por uma importante mudança: ele ganha motor 1.300 cc
ao invés do 1.200 cc que o equipava até então.
Os aros das rodas também receberam furos para melhor ventilação do sistema de freios.
1968 - Foi
provado que o sistema de 6 volts que o equipava não se mostrava eficiente, aí
o Fusca ganhara um novo sistema elétrico 12 volts. E a caixa de direção passa
a ser lubrificada com graxa.
1970 - O Fusca sofreu uma grande transformação. Continuando com a versão 1.300
cc, surgiram a versão 1.500 cc (2º. semestre) essa com 52 cv (SAE)
de potência.
Carinhosamente apelidado de “Fuscão“. Para essa versão, o fusca também recebeu uma barra compensadora no eixo traseiro, para finalidade de maior estabilidade. Esteticamente o capô do motor ganhou aberturas para maior ventilação, novas lanternas, cintos de segurança. Como opcional o fusca tinha freios a disco na dianteira.
1973 - O novo sistema de
carburação com carburadores recalibrados para menor consumo, e novo
distribuidor vácuo-centrífugo deram mais ênfase ao carro que sem dúvida era
um sucesso total.
1974 - Nunca vendeu tanto
fusca no Brasil. O
fusca teve uma produção de 239.393
unidades somente em 1974.
Comparado a produção de 1969
que era de 126.319,
foi um impressionante salto nas vendas. Tudo provava o absoluto sucesso do
Fusca. E também nessa época que surgiu o Fusca com motorização 1.600-S que rendia
65 cv(SAE)com dupla carburação. As mudanças mecânicas para esse ano eram o
eixo dianteiro com bitola mais larga e a mudança estética foi o maior pára-brisa
para as versões 1.300
e 1.500.
1975 - A linha VW foi ampliada com a
chegada do novo motor 1.300,
versão 1.300-L
e o modelo 1.600
passou a ter a alavanca de câmbio mais curta e filtro de ar do carburador de
papel. Outras alterações também vieram, como painel e outras (estéticas).
1978 - O bocal do tanque de combustível
passou a ser do lado externo do carro, e não dentro do porta-malas como
mostrava-se até então.
1979 - (2º. semestre) as lanternas traseiras
ganharam nova forma, e pelo seu grande tamanho, esta versão do fusca, a
partir desse ano foi apelidado de “Fuscão Fafá”.
1983 - Após quatro anos sem mudanças, o “Super-Fuscão”
desaparece. Adotaram o nome oficial de “FUSCA“. Com algumas poucas inovações
como caixa de câmbio “Life-Time”(dispensa troca periódica de lubrificante),
ignição eletrônica nos modelos a álcool, bomba de combustível com proteção
anti-corrosiva, válvulas termopneumáticas nas entradas dos filtros de ar (com
a função de controlar a temperatura do ar aspirado para finalidade de melhorar
a queima da mistura).
1984 - Muda tudo. A versão 1.300 do Fusca
desaparece. Surge aí um novo 1.600.
Com pistões, cilindros e cabeçotes redesenhados, além de novas câmaras de
combustão, o novo motor rendia 46 cv a 4.000 RPM e torque máximo de 10,1
kgf/m a 2.000 RPM. Agora a medição foi feita no método DIN e não mais no SAE.
Equipavam a versão também novos freios a disco na dianteira e barra
estabilizadora traseira redesenhada para uma melhor performance aerodinâmica.
1986 - (temporariamente) acaba-se a
carreira do Fusca. Embora o México não parar de produzi-lo, no Brasil sua
linha de montagem chegara ao fim.
1993 - Por
pedido do então presidente do Brasil, Itamar Franco, o Fusca volta novo de
novo, como nesses seus 60 anos muito bem vividos, sem mudanças na carroceria nem no motor o fusca ganhou pára-choques na
cor do veículo, canalizador com uma única saída de escape no pára-lamas
esquerdo, estofamentos novos, volante novo e muitos outros detalhes de
acabamento, inclusive detalhes opcionais.Quando todos não acreditavam no
sucesso do relançamento do Fusca, as vendas foram mais que animadoras. Chegou
a produzir mais de 40 mil novos Fuscas
Julho
de 1996 – Foi
anunciada a sua parada de fabricação oficialmente.
Para comemoração da sua última série de fabricação, foram fabricados
os últimos 1.500 Fuscas carinhosamente dados numa versão “FUSCA SÉRIE OURO“,
onde os últimos 1.500 proprietários de fuscas “novos” tem seus nomes
guardados em um “Livro de ouro da VW.” Um Fusca Série Ouro é facilmente
identificado, neste seu último modelo a VW super-equipou esteticamente a
versão.
Com
estofamentos do Pointer GTI, desembaçador traseiro, faróis de milha, painel
com fundo branco, vidros verdes (75% transp.) esta foi a série de gala do
querido carrinho. Mais uma vez nosso querido fusquinha cumpre seu papel, um
sucesso de vendas e de mercado. Embora no México ainda foi fabricado até 30
de junho de 2003.
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